FENADADOS e sindicatos filiados FNI, Sindppd-RS e Sindpd-SC
São Paulo aderiu a greve a partir desta quinta-feira, 30/01/2020, com uma forte adesão dos trabalhadores. No Rio de Janeiro foi realizada uma grande assembleia que deliberou pela continuidade da greve e contou com a participação de mais de 700 trabalhadores.
Clique no link abaixo – A palavra de ordem é: Não PRIVATIZE nem DEMITE…
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Clique no link abaixo e entenda: o jogo é jogado e pesado
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A greve na DATAPREV começou no dia 21 de janeiro em três estados, RS, PA e MA e rapidamente se expandiu por todo o país. As unidades de Brasília, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Bahia, Paraná, Maranhão, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Amazonas estão muito engajadas na greve e já podemos dizer que é uma das maiores greves da história da DATAPREV.
O motivo da greve são os planos da direção da DATAPREV e Governo de fechar 20 unidades regionais, levando à demissão de 493 funcionários, 15%do total. O enxugamento na estrutura da DATAPREV é uma medida que prepara à privatização.
A DATAPREV é responsável por administrar a base de dados do país, especialmente a do INSS e processa o pagamento mensal de cerca de 35 milhões de benefícios previdenciários sendo a responsável pela gestão, por exemplo, do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que permite a concessão automática de vários direitos sociais, como o salário-maternidade e seguro desemprego.
A empresa chegou a entrar no TST com pedido de liminar para suspender a greve, o TST ainda não apreciou o pedido da Dataprev
A greve segue forte em âmbito nacional, para garantir todos os empregos e a DATAPREV pública. Na tarde, desta quinta-feira, aconteceu uma reunião com a presença do diretor da Dataprev Sr. Burgos com a participação de representantes da Fenadados e do Sindpd/RJ. O diretor da empresa apresentou a proposta de manter o emprego somente dos trabalhadores que ainda não estão aposentados, mas sem garantias de até quando os trabalhadores manteriam seus empregos. A posição dos trabalhadores deve ser de não aceitar a divisão da categoria entre aposentados e não aposentados, que a luta é contra as demissões, pela garantia dos empregos e também contra a privatização da empresa. E o mais importante, qualquer acordo deve ser mediado no TST ou MPT para não corrermos o risco de ter surpresas ruins posteriormente.
Só juntas e juntos e com greve forte podemos conquistar. A greve continua em todo o país!
No Rio de Janeiro os/as trabalhadores/as aprovaram a continuidade da greve confira aqui
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Para verificar a mobilização – fotos e vídeos – no dia de hoje, em todo o país acesse http://fenadados.org.br/2020/01/30/luta-e-resistencia-trabalhadores-as-da-dataprev-em-greve
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179 thoughts on “Greve da Dataprev contra as demissões e privatizações cresce em todo o País”
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