Ainda sem a assinatura do ACT de 2020/2021, depois de mais de um mês das assembleias dos trabalhadores.
De quem é a responsabilidade?
Esta é a pergunta para a qual os nove mil trabalhadores da Empresa têm buscado respostas, pois os trabalhadores em assembleias em todos os estados deliberaram por aceitar a proposta construída na mediação, coordenada pela vice-presidência do TST. O Serpro formalizou em reunião de mediação, diante do ministro Vieira de Melo, e também em boletim ao seu corpo funcional, a aceitação da proposta.
A representação dos trabalhadores tomou conhecimento via nota da empresa que o Serpro estava com dificuldades junto a SEST, mas até este momento não temos nenhuma reunião agendada no TST para tratar deste tema. Vale lembrar que no dia 31 de julho foi informado que o Serpro havia peticionado no TST a prorrogação do ACT por mais 30 dias. A Fenadados concordou com a prorrogação, pois sem ACT vigente os prejuízos poderiam ser grandes para os trabalhadores.
Os diretores que acompanharam as reuniões de mediação no TST foram o Sr. Cury e Sr. Gileno que atualmente é o Presidente da Empresa.
Nunca é demais lembrar que segundo o relatório da própria empresa, os custos operacionais vêm sendo reduzidos e o lucro bate recorde ano após ano. São 3 exercícios consecutivos atingindo a marca de aproximadamente meio bilhão de lucro líquido por ano.
Faz-se urgente que a empresa se pronuncie junto ao TST para que se restabeleça o diálogo e que seja cumprido o compromisso firmado pelo Serpro em sede de mediação, quando aprovou a proposta.
A Representação dos Trabalhadores mais uma vez ratifica sua intenção em assinar o ACT2020/2021, conforme é o desejo dos trabalhadores.
O Acordo Coletivo de Trabalho é um instrumento fundamental para todos os trabalhadores e é inadmissível que estejamos neste compasso de espera há mais de um mês e enquanto isso uma série de medidas prejudiciais à empresa e aos seus trabalhadores vem sendo tomadas pelo governo federal, com o aval da diretoria do Serpro, todas com o intuito de desmonte rumo a privatização.
Os trabalhadores querem que seja cumprido o compromisso assumido no TST e tem pressa na assinatura do ACT.
Com a palavra, o presidente Gileno.